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quinta-feira, 17 de julho de 2008

A gente faz amor por telepatia...

Eu tenho uma mania um tanto bizarra; a de fazer sexo imaginário. Acredite: se você for um pouquinho interessante, gostoso (a), atraente ou whatever na minha cabeça, eu já fiz sexo imaginário contigo.
Ontem mesmo eu estava andando na rua, feliz e contente, quando vejo um cara filhadaputamente delicioso. Ele estava com um daqueles uniformes compridos azuis, de técnico da telefônica, aberto e abaixado até o quadril, mostrando a barriga fenomenal, um pouco suado por causa do calor que faz aqui nessa terra. Delicioso. E é claro que eu gozei mentalmente alguma (leia-se várias) vezes só de olhar.
(E sim, eu tenho tesão nesses uniformes de operário, desde que o material dentro dele seja satisfatório).
O mesmo acontece com meus amigos, mesmo os que não são tão deliciosos quanto o moço aí de cima.
Eu consigo imaginar a performance pelo que eu conheço de cada um, pelo jeitinho de falar, andar, interagir, fazer carinho, abraçar, e as vezes pelo beijo, quando já provei.
Tem um que tem as mãos fortes, mas delicadas, e que tem uma bela postura; com ele seria intenso, mas de vagar, pra aproveitar cada toque. Tem outro que é do tipo quietão, todo machinho, mas que eu imagino sexo animal, daqueles de ficar toda roxa e dolorida depois. Um, que se gostasse de boceta, seria divertidíssimo. E há ainda muitos outros, que se eu for descrever cada um, passaria o dia aqui escrevendo.

Enfim crianças, mil desculpas pela falta de posts. Minha vida anda uma loucura; perdi gente amada, conheci gente querida, fiquei meio maluca, e agora tô procurando documentos pra processar uma filha da puta aí. Enfim, muita coisa tá acontecendo mesmo.
Não prometo frequência, mas espero postar um pouco mais.

Espero que todos estejam bem, beijocas, e gozem bastante!

sexta-feira, 16 de maio de 2008

A Tata está de luto, e não vai escrever nos próximos dias.

Descanse em paz, Marisa.

Muita força a todos os que precisam.

Amo todos vocês.

=*

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Um mundo em preto e branco



Um coisa que sempre me diverte é ver como é difícil entender algo que foge da classificação que estamos acostumados a pensar. Nossa vida é basicamente dividida entre bem e mal, preto e branco, quase sempre numa divisão polarizada e mal feita. Nessa generalização podemos cometer alguns equívocos graves e perder a diversão que é a diversificação da vida e das pessoas. Eu sei que é mais seguro, mais simples, pensar que no mundo só existam héteros, gays ou bi (pans não entram, já que sexo com integrantes dos reinos vegetal e mineral não contam, além dos animais irracionais). Parte dessa recusa em entender que as pessoas podem ser um pouco mais complexas é a questão dos valores/idéias pré-concebidas que ganhamos de herança de nossas famílias, da sociedade no geral. Admitir que o mundo não é dividido em preto e branco é admitir que o que tínhamos como certeza não passa de mera fantasia. Lutamos com todas as forças pra que isso não aconteça. Uma analogia pode ser feita com o mito da “caverna do platão”. Nós passamos a vida olhando pras sombras, estamos acostumados a pensar que elas são reais. É inadmissível que venha alguém e diga (ou mostre) que elas não passam de sombras. Essa é a única realidade que existe pra nós, e é assim que deve permanecer. Eu digo que se eu quisesse segurança eu seria advogado, ou funcionário público.


A realidade pode ser um pouco diferente, um pouco mais complicada. Cito a mim mesmo como exemplo, usando o (maldito) relatório kingsley. Eu me sinto atraído por homens. Em alguns momentos, culpe o álcool!!!, eu fico/transo com mulheres. O supremo horror. Num mundo em preto e branco gays não podem ficar com mulheres, gays SÓ podem ficar com pessoas do mesmo sexo. Ou então eles não são gays, eles são bi. O que acontece se eu digo que eu não me sinto atraído por mulheres, mas que eventualmente alguma acaba se tornando excessivamente atraente pra mim? Um discussão interminável sobre a minha orientação sexual.

É nessa fase de “eu sou hétero e só fico com mulheres” que a gente perde parte da diversão de experimentar novas sensações. Aqui eu volto novamente ao exemplo do cara que não curte fio-terra. Quem gosta desse tipo de coisa é gay, então ele não pode gostar/deixar que façam. Quem já fez isso alguma vez na vida sabe o quanto é bom, e deixou de ser hétero? Começou a olhar pra outros caras de forma diferente? I don’t think so. Da mesma forma que é inaceitável que um cara “hétero” possa, eventualmente, transar com algum outro cara. Eu já transei com héteros, e eles continuaram sendo héteros depois que acabou o sexo. Um deles foi passar o reveillon na casa da namorada depois que eu transei com ele, por volta das 23:45 do dia 31/12. Depois disso ele transou com outro cara? Não muito provável, mas não impossível. O que levou ele a querer algo assim? A busca pelo prazer. Somente isso.

No fim, trata-se sempre disso. A busca pelo prazer, a busca por novas sensações. Com esse post eu não quero dizer que desprezo as pessoas “limitadas”, mas que se elas decidirem ser totalmente héteros (vejam detalhes do relatório kingsley), que seja por sua própria vontade, e não por um condicionamento da sociedade ou por temer o que seus amigos/conhecidos dirão caso você conte suas aventuras. Isso vale tanto pra héteros quanto pra gays. Não tenham uma orientação sexual pré-definida porque os outros acham mais fácil pensar nesses parâmetros. Façam como eu: sejam livres. Livres pra se importar apenas com o prazer, livre pra buscá-lo onde ele estiver, livres para experimentar novas sensações.



segunda-feira, 12 de maio de 2008

O começo.

Pra falar sobre um assunto cheio de histórias, o começo sempre é a melhor alternativa.
E pra falar do começo, a palavra 'maluco' está diretamente relacionada. :P
Época do ensino médio, tudo era novo. Escola nova, as pessoas, a liberdade. Você podia matar qualquer aula, ir embora, ou ficar na escola sem fazer nada. Mas a primeira vez que algo relacionado a sexo aconteceu comigo, não foi fora da escola, muito menos matando aula. Pois é.
Eu tinha uma amiga, e nós tinhamos um papo franco. Conversavamos sobre tudo e qualquer coisa, e um belo dia, resolvemos começar a falar sobre sexo (Como se nós entedessemos muito do assunto no auge dos nossos 15 anos). Mas era divertido. As perguntas rolavam uma atrás da outra e a gente não tinha vergonha.
E conversávamos sobre isso inclusive dentro da sala de aula, só que por meio de um caderno. Era uma aula de química, e a sala era estilo estádio, com várias bancadas e se sentava de 2 ou 3 pessoas por bancada. E eis que no calor das perguntas, no meio da explicação da professora, a guria começou a passar a mão na minha perna, subindo pro meu pau e eu, tentando controlar a minha tremedeira por estar em uma situação em que nunca tinha estado antes.
Quando ela tirou a mão, eu resolvi retribuir. Passei a mão nas pernas dela, fui subindo, até que senti que a calça dela estava enxarcada! A sensação daquilo era muito boa. Bor algum motivo, ela não deixou eu colocar a mão por dentro da calça dela. E eis que ela voltou a massagear minhas pernas e meu pau, colocou a mão por dentro, e me fez gozar depois de algum tempo. Foi gostoso e estranho ao mesmo tempo, e eu senti uma necessidade absurda de ir ao banheiro o mais rápido possível. Tentei maquear a minha calça o máximo que pude com a minha blusa, e fui eu, com a maior cara de pau do mundo, pedir pra professora pra sair da sala.
Quando voltei, continuamos conversando, agindo como se nada tivesse acontecido. Dois anos depois fomos lembrar que tinha uma terceira pessoa na nossa bancada, e que essa terceira pessoa tinha visto tudo. Ainda bem que foram dois anos depois.
Uma segunda vez aconteceu, e dessa vez foi na biblioteca, no meio de uma partida de xadrez. Eu estava jogando e ela chegou, sentou do lado da gente, e começou a manobra. Tremer foi inevitável. Resolvi que não ia ter jeito de me concentrar, e fiz questão de executar inúmeros movimentos estúpidos pra perder o jogo logo.
Quando eu perdi, um amigo nosso tomou o meu lugar, e eu sentei ao lado dela. E dessa vez ela deixou eu entrar. :P
Ao mesmo tempo, um com a mão na calça do outro, fingindo estar ultra concentrados no jogo. Na verdade eu nem sabia muito o que fazer, afinal naquela época nem tinha filme pornô. Eu só colocava meu dedo dentro e tirava frenéticamente. Hoje penso que deve ter sido uma bosta pra ela, ou valeu a pena, apenas por causa da aventura.
Lembram da terceira garota que estava sentado com a gente na bancada, e que a gente nem se deu conta de que ela estava lá? É, ela também estava no xadrez, do outro lado da mesa.
Eis que uma bela hora, DO NADA, ela resolve arrastar a cadeira pra trás, se espreguiçar, e olhar por baixo da mesa. Ai ela deu um gritinho: "QUÊ ISSO?"
Movidos pelo pânico dela poder falar pra todo mundo, mais que depressa, tiramos as mãos e perguntamos, na maior cara de pau: "QUÊ ISSO O QUE?"
E ficamos aliviados depois pela resposta dela de: "Nada, nada..."
Depois dessa, nem tinha como continuar. Ela foi embora, eu também, depois disso ficamos umas vezes, mas no final das contas, não, minha primeira vez não foi com ela. =P

Primeiro post, blabla, espero que tenham gostado. Vou me esforçar pra que sejam mais frequentes.
Bom começo de semana pra todos vocês. :*

sábado, 10 de maio de 2008

All we need is sex


Causou-me grande espanto ser convidado a escrever para este blog. Ainda mais pra escrever sobre sexo do ponto de vista homossexual. Não por escrever sobre isso, até por que isso nunca foi problema pra mim, mas pelos posts não ficarem restritos apenas aos gays ou simpatizantes. Um desafio em tanto.

Esse primeiro post eu não vou comentar sobre sexo gay, ou hétero, ou pan, ou bi, ou qualquer outra denominação. Hoje eu falo sobre a importância e a influência do sexo em nossas vidas. Não vou ser hipócrita em dizer que sexo não é a coisa mais importante do mundo, que você não passa a vida na cama, que você tem que se dar bem com a outra pessoa pro relacionamento dar certo.

Bullshit, sorry. Se você é solteiro, vive a procura de um parceiro sexual, seja para ter algumas poucas horas de diversão, seja pra reprodução. Sábia mãe natureza que controla nossos instintos. Aquela mulher de saia curta que passou por você, aquele cara descamisado (e sarado) que ficou te encarando. Todos nós flertamos, admiramos os corpos alheios. Ao imaginar esse objeto de desejo, o imaginamos na cama, fazendo sexo. Não o imaginamos tendo uma discussão sobre a economia brasileira ou como o aquecimento global afeta as nossas vidas. Trata-se unicamente de sexo. O mundo gira em torno do sexo.

Querem outro teste? Quando estamos irritados com alguém quais são os insultos mais utilizados? “viado, puto, vadia, puta” e por aí vai. Com isso eu não quero entrar numa discussão interminável sobre a psique humana e o porquê de utilizarem esses termos (por mais que pudesse fazê-lo), mas pra mostrar aos céticos de plantão que até mesmo insultos “inofensivos” como esses, estão subjetivamente associados ao sexo ou orientação sexual de outra pessoa.

E é justamente aí que reside o problema. No fato de não pensarmos criticamente a respeito de um assunto tão importante. Sexo já está atrelado a nossas vidas, desta forma não é necessário você pensar a respeito dele, certo? Errado. Uma vida sexual plena e feliz depende sim de você pensar, analisar sua postura quando o assunto é sexo. Neuras, medos, preconceitos. Tudo isso acaba contribuindo pra que você se torne uma pessoa frustrada. É o cara que não aceita fio-terra, a mulher que não gosta de fazer sexo oral. Exemplos não faltam. Um dos que mais me irritam, e um dos quais mais me “acusam” é a respeito de ser tão liberal nesse tema.

Eu não julgo, não acho nada anormal, nada esquisito ou digno de recriminação. Contanto que as duas (ou mais pessoas) estejam de acordo, qual o problema de procurar o prazer onde quer que ele esteja? Por séculos o sexo foi demonizado pela Igreja, como forma de controlar seus fiéis. Mesmo que hoje em dia a Igreja não tenha tanto poder, a idéia de que sexo é “sujo”, é ‘pecado”, não perdeu a força. Você pode perder a virgindade antes de casar, mas você não pode ser ousado (a), caso contrário será marcada com pária, as pessoas apontarão pra você na rua, farão comentários maldosos. Entretanto, essas mesmas pessoas gostaria de ter a mesma coragem e a mesma ousadia que você.

Sexo pode não ser tudo, mas (quase) ninguém pode viver sem. Pessoas com uma vida sexual plena são mais felizes, ficam menos irritadas. Particularmente eu acho que se as pessoas fodessem mais o mundo seria mais pacífico. Em vez de guerras, de se meter na vida alheia, de julgar as ações dos outros, vão dar uma trepada e serem felizes.

That’s all folks. Em breve eu começo a postar a respeito do mítico “sexo gay”. Só não esperem que eu vá fazer uma defesa de “como somos normais, por favor, parem de ter preconceito”, ate porque, de perto, ninguém é normal. No máximo eu vou trazer vários pontos de vistas. Dependendo de quem vá ler, vão chegar a mesma conclusão que: Todas as orientações sexuais são idênticas, só muda o “objeto” de desejo.