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sexta-feira, 18 de abril de 2008

Qualquer hora é hora, qualquer lugar é lugar.

Tudo me remete a sexo. Pessoas, conversas, coisas... Não poderia ser diferente com lugares.
Toda vez que entro em algum lugar diferente consigo me imaginar fazendo sexo em cada canto que me interesse: embaixo de escadas, em banheiros, cozinhas, em cima das mesas, bares, despensas, restaurantes, pistas de dança, onde for.
Eu gosto de locais públicos, já provei alguns, e outros ainda quero provar. Meu preferido, sem dúvidas é a praia. Uma em particular, chamada Domingas dias, em Ubatuba. Essa eu já provei de muitos jeitos: de dia, no mar, com a praia cheia; a noite, nas pedras, com a praia deserta; na areia, com a praia vazia; a noite, no ano novo, com a praia lotada e os fogos explodindo (e essa eu repito todo ano). É gostoso, a praia é linda, e a sensação é indescritível.
Há também os lugares estranhos. Uma vez eu estava com um ex namorado no prédio dele, com os pais em casa. Estavamos loucos pra nos divertir um pouquinho, mas não havia lugar. Então vimos que a portaria estava vazia, e entramos no banheirinho do porteiro. Era um lugar minúsculo, sujo, mas como estavamos pegando fogo, foi ali mesmo. Era apertadíssimo, então foi em pé, de qualquer jeito, e foi delicioso.
Com esse mesmo namorado, em situação semelhante, rolou na lavanderia conjunta do prédio, apoiada na máquina de lavar, com o risco gostoso de alguém entrar e nos ver naquela situação inexplicável.
Baladas causam um efeito devastador em mim. Não sei se é a mistura de bebida e cigarro, ou a música alta, ou a escuridão com luzes piscando, ou se é tudo isso junto; só sei que viro outra pessoa. É o meu ambiente, me sinto completamente a vontade, e dou vazão aos meus instintos com uma facilidade espantosa. A primeira aventura sexual numa baladinha que me veio a cabeça agora foi bem divertida. Estava beijando um amigo, e comecei a beijar outro amigo. Fomos dançar com aquela pegação, como um sanduíche, e eu aproveitei demais. Eu e o amigo número dois encontramos a despensa do lugar, e só saímos quando um segurança foi reclamar - mas até então não havia rolado nada, só uns amassos mais pesados. Voltamos à pista e num cantinho em frente a mesa de som voltamos a nos pegar. Abaixei enconstada na parede e ele ganhou um boquete. Voltamos a dançar como se nada tivesse acontecido, mas eu não quis ir pra casa dele depois - a graça estava no lugar, e não necessáriamente no cara.
Não posso deixar de falar sobre banheiros! De festa, de shopping, de cinema, de restaurante, das casas dos outros, tanto faz. Deu vontade demais, no banheiro ninguém vai te incomodar. A última que aconteceu no banheiro foi no casamento do meu irmão. Deu vontade, agarrei o marido e entramos no banheiro feminino. Foi rapido, divertido, e perigosíssimo (afinal, a familia inteira estava lá, e qualquer parente poderia entrar. A parte engraçada de contar isso aqui é que a noiva vai ler, mas ela entende essas vontades repentinas, né?).
E há aqueles lugares que são tão incomuns, que você fica louca pra usar. Desses o meu favorito é a piscina de bolinhas. Eu adoro a sensação de entrar numa piscina de bolinhas, gosto de brincar mesmo, pareço criança. Mas aquelas bolinhas coloridas me dão um tesão absurdo. Então eu e um outro ex namorado resolvemos testar. A oportunidade estava ali, e mergulhamos de cabeça. Era aniversário da irmãzinha dele, então tinha uma piscina de bolinhas enorme no meio da sala. Esperamos a festa acabar e a família ir dormir pra voltar pra sala. Fizemos aquela encenação, demos boa noite, acho que até chegamos a fingir que estavamos dormindo. Depois descemos, e mergulhamos nas bolinhas. Tentamos um papai e mamãe clássico, mas as bolinhas nas costas incomodavam um pouco. Então foi de quatro mesmo, e por mais que as bolinhas incomodassem horrores, o fato de estar lá era gostoso demais.
Concluindo, o lugar faz toda a diferença. Claro que a pessoa que está com você precisa estar no clima, mas o local é um belo turn on.

Beijinhos, boas gozadas e um delicioso fim de semana!

3 comentários:

Ju disse...

Bom saber que alguém fez sexo no dia do meu casamento. Contrariando todas minhas expectativas eu estava cansada demais para isso. HAuhauhauhauah
Não tem problema... as coisas se compensão depois.
te amo amora.

Erick Carjes disse...

Boquete no meio da balada!!!

Que rox isso! HAhahaha to aqui no trampo e deu uma puta vontade de "entrar sem bater" na mocinha sentada do meu lado.

=**** obrigado pelo ótimo blog

aLê disse...

Ah, só de saber que eu fiz minha filha na beira da praia *_*

E eu acho que um dos lugares mais estranhos que eu já transei, foi no acostamento da estrada. (6) adoro.

Beijos tata.