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domingo, 20 de abril de 2008

Sexo no trabalho.

Sou da opinião que onde se ganha o pão, não se come a carne. Sair com colegas de trabalho sempre dá merda, não importa onde você trabalhe. Você nunca consegue esconder; ou ele vai contar pra algum amigo, ou você vai. E até o fim do dia a empresa inteira está sabendo e fofocando.
Se for naquelas festas de final de ano, então, fodeu. Você bebe demais, faz besteirinhas na frente de todas aquelas pessoas que te veem todos os dias, e que com certeza vão lembrar de você flertando com o bonitinho do escritório. Se os virem saindo juntos da festa, ferrou de vez. Era uma vez a sua moral perante os coleguinhas de trabalho.
As vezes acontece num happy hour, e você só está procurando um pouquinho de prazer depois de uma semana cansativa. Você sai com o cara, dá umazinha gostosa, e não pode simplesmente fingir que não aconteceu. Ele vai estar lá no dia seguinte, vai criar algum tipo de expectativa, e você não vai ter pra onde fugir. Ou então ele vai ser um filho da puta e vai sair contando pros outros garotinhos que trabalham com você o quão putinha você é, todas as posições que fizeram, se você chupa bem ou não, e todas as outras coisas que acabam com os seus dias de trabalho.
As passoas, aí, param de te ver como uma pessoa normal, e passam a ver como uma devassa louca que não faz nada da vida além de foder (o que acontece bastante comigo quando leem o blog pela primeira vez, admito).
Como não podia deixar de ser, eu já cometi esse erro. Trabalhava organizando feiras e eventos pra uma sorveteria, e fui organizar uma no Horto Municipal. Era um evento longo, durava cerca de dois meses. Com isso, acabei conhecendo todos os outros participantes. Quanto completamos um mês, resolvemos fazer uma festinha simples depois do expediente, no Horto mesmo. Bebi um pouco demais e comecei a conversar com um cara. De repente ele me deu um beijo, e saímos pra passear no bosque (sem trocadilhos, fomos passear num bosque mesmo). Ficamos nos pegando por um tempo, ele ganhou um boquete sem graça (não fiz grandes esforços), e fui pra casa. Eu é claro, só queria me divertir. Era minha fase de não querer nada com ninguém, só gozar e ir dormir na minha cama.
No dia seguinte não deu outra, todo mundo comentando sobre eu ter ficado com o menino. Mas não como eu imaginava; vieram me perguntar o que eu tinha feito pra ele, porque ele não parou de falar de mim um segundo sequer. Ele chegou perto, e já veio me beijar, como se fosse meu namorado, e aquilo me emputeceu. Disse que conversaríamos depois, e fui fazer meu trabalho.
Ele me chamou pra sair após o expediente, e eu fui, decidida a acabar com a palhaçada. Fomos a um barzinho que coincidentemente (ou não), ficava ao lado de um motel. Ele era gostosinho, mas inocente demais pro meu gosto. E estava todo encantado. Acho que fiquei com pena, entao fui legal com ele, dei uns beijinhos, conversamos. Foi ficando tarde, eu disse que tinha de ir embora. Ele perguntou se eu queria ir ao motel, meio presunçoso, e disse que poderíamos dividira a conta. Aí eu me emputeci de verdade: não pago motel, é contra as minhas regras. Falei que não queria, que ia pra casa, quenão ia rolar, aquela histórinha de "sou eu, não é você" que usamos pra terminar relacionamentos (no caso, relacionamento inexistente).
E no dia seguinte, quando cheguei ao trabalho, comecei a ouvir piadinhas infames de alguns dos caras que trabalhavam com ele. Fiquei com fama de fácil, mas ao menos propagaram minhas habilidades com a boca. Não me incomodei tanto, sou bem ácida quando necessário. Mas o que me deixou irritada foi ter de ver a cara do guri todo santo dia, por mais um mês.
Deu que a feira acabou, cada um voltou pra sua cidade, e nos vimos muito tempo depois, com o assunto esquecido.

Esse emprego rendeu-me as noitadas mais loucas da minha vida, várias experiência interessantíssimas, e muitas noites sem dormir. Muitos posts sobre isso virão, podem ter certeza.

Espero que tenham tido um fim de semana tão fantástico e cheio de gozadas quanto o meu, e que descansem bastante amanhã.
Mordidinhas no pescoço =*

3 comentários:

Erick Carjes disse...

Reconheço que fico um pouco desanimado ao ler isso em pleno trabalho.
Mas fazer o que, precisamos nos divertir :)

gogogo foder no trabalho =]

bjobjbobjo

Anônimo disse...

Essa coisa de sexo no trabalho é realmente complicado. Eu lembro que o cara que trabalhava comigo namorava uma guria do comercial, e vish, os diretores tinham meio que aversão à isso. Tanto que deixavam bem claro que era bom ninguém mais aparecer com namorico dentro do trabalho pq senão ia ter treta uahUEHUAEhaeu xD
Esse negócio de tititi depois, quanto todo mundo sabe é foda. x.x
E o post tá ÓTIMO, as always, sweet =)
TE AMO MUITO!

aLê disse...

Eu nunca fiquei com ninguém nem da mesma sala. E o falecido era da mesma faculdade, e não era uma experiência boa u.u

Te amo gatíssima.